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Prefeitura de Iepê
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História

Famílias Pioneiras - Antônio de Almeida Prado, Francisco Severiano de Almeida, José Lino Santana, João Rudino Santana, Anfrísio Rodrigues, João Antônio Rodrigues, Tertuliano Machado Coutinho 1º Presbítero da Igreja Presbiteriana Independente, em cuja casa iniciou-se a primeira comunidade evangélica de Iepê.

Em meados de 1917 chegam Anfrísio Rodrigues e Júlia Coutinho Rodrigues; dez anos depois Antônio Zanoni, em 1934 Germano Gonçalves dos Santos e Leônidas Ribeiro Passos, em 1937 Emiliano Salustiano e no ano de 1938 Antônio Francisco da Silva (Antônio Rosa) e José Cândido da Silva.

O Sertão dos Patos, onde se localiza Iepê atualmente, era povoado desde o ano de 1917 por algumas famílias. Neste mesmo ano, a Companhia Brasileira de Colonização (responsável pelo loteamento das terras da região), doou dez alqueires de terras para ser fundado o patrimônio de São Roque da Boa Esperança. Este estava localizado no município de Conceição do Monte Alegre, comarca de Campos Novos Paulista, nas proximidades do Córrego do Patos.

O local desenvolveu-se com o decorrer dos anos, no entanto, os moradores sentiram a necessidade de ser construída uma escola, para que seus filhos recebessem educação formal. Francisco Severiano de Almeida, mais conhecido por Chico Maria, tentando solucionar o problema, procurou os dirigentes locais solicitando autorização para a construção da escola.

Estes não aceitaram a sua proposta por questões meramente religiosas, pois Chico Maria era protestante e o Patrimônio pertencia à Igreja Católica. Então ele propôs que fundada a escola o professor seria católico. Mesmo assim, a idéia de Chico Maria não foi aceita.

A situação agravou-se mais ainda quando faleceu um protestante e foi sepultado no cemitério local. Os dirigentes do Patrimônio mandaram cercar o cemitério, deixando do lado de fora o túmulo do protestante.

Depois do ocorrido, Chico Maria foi à residência de João Santana comunicar-lhe a idéia de fundar um novo patrimônio, onde houvesse liberdade religiosa para todos os credos. Desta feita, os dois dirigiram-se à casa de Antônio de Almeida Prado, sobrinho de Chico Maria. Este, depois de saber dos planos do tio, doou dez alqueires de terra para a fundação do novo patrimônio.

Em abril de 1923 foi criado o patrimônio de “Liberdade” nas terras recém doadas. No ano seguinte, ocorreu a primeira tentativa de criar o Distrito de Liberdade, mas não deu certo. Somente em 29 de dezembro de 1927 que Liberdade passou a ser um Distrito de Paz, com o nome de Iepê, sob jurisdição do município de Conceição do Monte Alegre. Caio Simões propôs o nome de Iepê, que na tradição lingüística Tupi-guarani significa liberdade, pios já existia no Estado de São Paulo um outro patrimônio com esta denominação.

Vista parcial da avenida Paraná

Em 05 de julho de 1935, Iepê deixou de pertencer ao município de Conceição do Monte Alegre e passou à jurisdição de Rancharia, permanecendo até o ano de 1944. O distrito, em 5 de agosto de 1940, passou a ser constituído de d uas zonas, sendo a primeira zona Iepê, e a segunda Alegria. Iepê só foi emancipada no dia 30 de novembro 1944.

Esta data passou a ser comemorada a partir de 1990, pois antes a comemoração era feita no dia 24 de junho, dia de São João Batista, o pad roeiro da cidade.

A instalação do município ocorreu no dia 1º de janeiro de 1945, com a nomeação do primeiro prefeito municipal de Iepê - Dr. Agenor Roberto Barbosa. O município era composto de dois distritos de Paz: Iepê e Agicê (ex-Alegria). Passados quatro anos, nesta mesma data, foi instalada a primeira Câmara Municipal da cidade, tendo como primeiro presidente o Sr. Odilon Amâncio Taveira.

Entrada de Iepê em 1960

Em 24 de dezembro de 1948, o Distrito de Paz de Agicê foi desmembrado de Iepê, no entanto, no dia 30 de dezembro de 1953 incorporou o Distrito de Nantes pelo Decreto - Lei nº 2456. Em 1963, Iepê teve a sua primeira vara distrital criada, como não foi instalada, revogou-se a lei em 1969. No dia 7 de junho de 1988, foi aprovado, pela segunda vez, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, o Projeto de Lei nº 725/87, a criação da Vara Distrital de Iepê, que foi instalada quatro anos depois.

Fonte: Livro Iepê minha amada e querida de José Candido da Silva Filho

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